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segunda-feira, 22 de junho de 2009

NUTRIÇÃO

Nutrição: O uso de mamadeira e o desenvolvimento orofacial da criançaTrabalho de Carroscoza e colaboradores publicado em outubro de 2006, aponta a amamentação como um fator determinante para o desenvolvimento craniofacial adequado. Isto acontece em função de promover intenso exercício da musculatura orofacial, estimulando favoravelmente as funções da respiração, deglutição, mastigação e fonação. Mesmo as crianças que são amamentadas ao seio até 6 meses de idade não estão livres de alterarem o desenvolvimento orofacial.Quando do desmame as crianças que passam para serem alimentadas com mamadeiras não se exercitam mais e apresentam no futuro maiores problemas do que aquelas que foram alimentadas com copinho. O fechamento correto dos lábios também esta afetado. O estudo comparou dois grupos de crianças que foram amamentadas ao seio até 6 meses. Daí em diante umas continuaram com mamadeira e outras usando o copinho. Observou-se que 82% das crianças que usaram copinho tinham um fechamento dos lábios correto, mas entre aquelas que usaram mamadeira, apenas 65% delas fechava corretamente os lábios. O local de repouso da língua corretamente no arco superior foi visto em 73% das crianças alimentadas com copinho, contra 53% das que usaram mamadeira. A normalidade respiratória foi encontrada em 69% das crianças que usaram copinho contra 63% daquelas que usaram mamadeira.Conclusão: Usar mamadeira, mesmo entre crianças que receberam aleitamento materno, interfere negativamente sobre o desenvolvimento orofacial.

ABUSO SEXUAL NA INFANCIA

Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação.
A criança de cinco anos ou pouco mais, mesmo conhecendo e apreciando a pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más. Para aumentar ainda mais esse conflito, pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono.
Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou, pior ainda, pode temer que a família se desintegre ao descobrir seu segredo.
A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiaça em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança negar-se aos seus desejos.
Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos.
Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com freqüência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família.
Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto.
O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:
1.Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
2.Problemas com o sono ou pesadelos;
3.Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
4.Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
5.Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
6.Negar-se a ir à escola,
7.Rebeldia e Delinqüência;
8.Agressividade excessiva;
9.Comportamento suicida;
10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
11. Retirar-se ou não querer participar de esportes;
12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
13. Temor irracional diante do exame físico;
14. Mudanças súbitas de conduta.
Algumas vezes, entretanto, crianças ou adolescentes portadores de Transtorno de Conduta severo fantasiam e criam falsas informações em relação ao abuso sexual.
Quem é o Agressor Sexual
Mais comumente quem abusa sexualmente de crianças são pessoas que a criança conhece e que, de alguma forma, podem controla-la. De cada 10 casos registrados, em 8 o abusador é conhecido da vítima. Esta pessoa, em geral, é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desses tipos de atos por meio de persuasão, recompensas ou ameaças.
Mas, quando o perigo não está dentro de casa, nem na casa do amiguinho, ele pode rondar a creche, o transporte escolar, as aulas de natação do clube, o consultório do pediatra de confiança e, quase impossível acreditar, pode estar nas aulas de catecismos da paróquia. Portanto, o mais sensato será acreditar que não há lugar absolutamente seguro contra o abuso sexual infantil.
Segundo a Dra. Miriam Tetelbom, o incesto pode ocorrer em até 10% das famílias. Os adultos conhecidos e familiares próximos, como por exemplo o pai, padrasto ou irmão mais velho são os agressores sexuais mais freqüentes e mais desafiadores. Embora a maioria dos abusadores seja do sexo masculino, as mulheres também abusam sexualmente de crianças e adolescentes.
Esses casos começam lentamente através de sedução sutil, passando a prática de "carinhos" que raramente deixam lesões físicas. É nesse ponto que a criança se pergunta como alguém em quem ela confia, de quem ela gosta, que cuida e se preocupa com ela, pode ter atitudes tão desagradáveis.
A Família da Criança Abusada Sexualmente
A primeira reação da família diante da notícia de abuso sexual pode ser de incredulidade. Como pode ser comum crianças inventarem histórias, de fato elas podem informar relações sexuais imaginárias com adultos, mas isso não é a regra. De modo geral, mesmo que o suposto abusador seja alguém em quem se vinha confiando, em tese a denúncia da criança deve ser considerada.
Em geral, aqueles que abusam sexualmente de crianças podem fazer com que suas vítimas fiquem extremamente amedrontadas de revelar suas ações, incutindo nelas uma série de pensamentos torturantes, tais como a culpa, o medo de ser recriminada, de ser punida, etc. Por isso, se a criança diz ter sido molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir que o que passou não foi sua culpa, devem buscar ajuda médica e levar a criança para um exame com o psiquiatra.
Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.
O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança desenvolver sérios problemas no futuro, mas a prevenção ainda continua sendo a melhor atitude. Algumas medidas preventivas que os pais podem tomar, fazendo com que essas regras de conduta soem tão naturais quanto as orientações para atravessar uma rua, afastar-se de animais ferozes, evitar acidentes, etc. Se considerar que a criança ainda não tem idade para compreender com adequação a questão sexual, simplesmente explique que algumas pessoas podem tentar tocar as partes íntimas (apelidadas carinhosamente de acordo com cada família), de forma que se sintam incomodadas.
1.Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
2.Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
3.Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
4.Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
5.A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
6.Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.
7.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
8.Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
9.Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
10.Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
11.Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
12.Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
13.Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
14.Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
15.Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
16.Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
17.Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.
ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR
AGRESSOR
No.
%
PAI
77
52
PADRASTO
47
32
TIO
10
8
MÃE
4
4
AVÔ
3
2
PRIMO
2
1
CUNHADO
2
1
TOTAL
145
100

ABUSO SEXUAL EM CRIANÇAS E ADOLECENTES

O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração sexual de crianças e adolescentes. Dos tipos de violência praticada contra o ser humano, a violência sexual é, com certeza, o delito menos denunciado em nossa sociedade.O abuso sexual é uma das formas de violência domestica contra crianças e adolescentes. Muitas vezes não deixa marcas físicas, porém marca a criança ou adolescente para o resto da vida. Daí o diagnóstico ser extremamente difícil. O abuso sexual intrafamiliar geralmente tem início muito cedo, caracterizando-se por ser um ato progressivo, podendo chegar à adolescência com sequelas psicológicas seríssimas.O Estatuto da Criança e do Adolescente (lei 8069 de 13 de julho de 1990) é bem claro no seu artigo 245 quando fala da obrigação de o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente. O ECA já entrou no período da adolescência porém ainda engatinha com relação à notificação por parte dos profissionais de saúde. Os entraves têm algumas explicações: os profissionais de saúde, em sua maioria tendem a compreender a violência doméstica e sexual como um problema que diz respeito à segurança pública e à Justiça e não um problema de assistência médica, um problema de saúde pública.Apenas como registro, cerca de 10% das crianças que dão entrada em serviços de urgência/emergência por trauma, são vítimas de maus-tratos. Se não houver um acompanhamento multidisciplinar posterior, 5% delas provavelmente morrerão nas mãos dos agressores. Outro dado que nos obriga a uma reflexão: estatisticamente, cada criança que morre vítima de maus tratos já passou por mais de cinco atendimentos em salas de urgência/emergência pela mesma causa, quando o diagnóstico e o tratamento poderiam ter evitado sua morte. O que realmente acontece é o mais completo desconhecimento por parte de uma grande maioria dos profissionais de saúde e dos professores do ECA.Por parte do governo, em seus três níveis, não há uma decisão política concreta na qualificação técnica dos profissionais de saúde e dos professores, resultando numa falta de conscientização e sensibilização desses profissionais em relação à gravidade do problema. Acrescente-se ainda a falta de consciência social, não aceitando como obrigação a notificação da suspeita e confirmação desses casos.O medo de assumir o papel de denunciante,o receio de sofrer retaliação por parte dos possíveis agressores ou da família denunciada contra bens, contra a família ou contra si, receio de ser convocado para depor durante o período das investigações ou em juízo, temor de comparecer ao tribunal para esclarecimentos e, principalmente, por falsa denúncia, são alguns dos fatores que entravam a notificação de tais casos, levando a uma subnotificação dos mesmos.Especificamente com relação ao abuso sexual, os estudos mostram que ele acontece em todas as classes sociais e independe do nível cultural dos envolvidos. O impacto do abuso sexual pode acontecer a curto e longo prazos.A curto prazo pode-se observar um comportamento sexualizado por parte da criança e do adolescente, além de apresentar medos, pesadelos, depressão, isolamento, agressão, problemas escolares, fuga de casa, tentativa suicida. A longo prazo, pertubação no sono, problemas com relacionamento sexual, prostituição, promiscuidade, uso de drogas, obesidade, gravidez precoce, etc.O acompanhamento é necessariamente feito por uma equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, advogados, juízes, etc. A lição que fica desses casos de violência, seja ela física, sexual, psicologica e negligência, é que se dê a devida importância às medidas preventivas, com enfoque direto sobre a família.Vivemos uma época de reconhecimento de que devemos lutar por uma cultura da não violência e isso tem que começar pela instituição família, pois investir nas crianças é a forma mais correta de prevenir a violência.

ASMA

Asma pode aumentar os riscos da gripe suína, alertam especialistas
Pessoas que têm asma ou outra doença respiratória apresentam maior risco de desenvolver as complicações da gripe suína, doença que aflige a população mexicana e têm se alastrado para outros países do mundo, segundo pneumologistas americanos.
“Assim como outros vírus influenza, esse vírus (H1N1) tipicamente ataca o trato respiratório. Então, se você tem uma condição respiratória crônica, como asma, o caso pode ficar pior, exacerbando sua asma”, explicou o médico Thomas B. Casale, vice-presidente executivo da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia.

Por isso, os especialistas destacam a importância de as pessoas com problemas respiratórios estarem ainda mais atentas aos sintomas da gripe suína, mas sem entrarem em pânico. “Qualquer indivíduo exibindo os sinais da gripe suína deve chamar seu ou sua médica para discutir seus sintomas”.

Os sintomas da gripe suína – que tinha, até a noite de ontem, casos confirmados em nove países – incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. E algumas pessoas com a doença tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.

A descoberta dos sintomas mais cedo é fundamental para a eficácia do tratamento com drogas anti-virais. Segundo especialistas, esses medicamentos podem não funcionar se administrados mais de 48 horas depois da contaminação. E a expectativa é que uma vacina para uso humano contra a gripe suína esteja disponível em seis meses.

CÂNCER DE PRÓSTATA

Câncer de próstata: Associação Americana de Urologia confirma a eficácia do teste de PSA
RIO - A Associação Americana de Urologia (AUA, na sigla em inglês) divulgou hoje as novas indicações do teste do antígeno prostático (PSA), em uma tentativa de colocar um ponto final sobre a utilidade do exame na detecção precoce do câncer de próstata. Em março, dois estudos conflitantes, um europeu e outro americano, não conseguiram chegar a uma conclusão sobre a importância do teste para a saúde masculina.
Porém, para os urologistas da AUA, assim como para os especialistas da Sociedade Brasileira de Urologia, o exame deve continuar sendo feito em homens a partir dos 40 anos e em idosos com expectativa de vida maior que 10 anos. Segundo os especialistas americanos, apesar de estudos recentes terem questionado o PSA, o teste ainda é um importante aliado na detecção precoce do câncer e, quando feito com indicação do médico, pode ajudar a definir as melhores formas de tratamento da doença. "O câncer de próstata vem em várias formas, algumas mais agressivas, outras mais brandas. A mensagem principal desta revisão feita pela Associação Americana de Urologia é a de que o teste é uma ferramenta importante no diagnóstico e na escolha do tratamento do câncer, e o momento certo de fazer o exame deve ser uma decisão tomada em conjunto com especialistas de confiança", divulgou em nota o urologista Peter Carroll, um dos conselheiros da associação e um dos coordenadores do estudo. A íntegra das recomendações pode ser encontrada no site da entidade.

MIOMA

Quais as opções de tratamento?
Alívio dos Sintomas
Se os miomas são pequenos e não causam desconforto, seu médico poderá concluir que não há necessidade de tratamento, recomendando somente exames físicos e de ultra-sonografia. Caso você esteja grávida, provavelmente seu médico vai prescrever analgésicos e solicitar que seja feito um controle mais cuidadoso durante a gestação. Para as mulheres que apresentam sintomas como dor ou sangramento menstrual excessivo devido aos miomas, uma das opções é o tratamento hormonal com substâncias como a progesteronaO organismo, quando recebe doses elevadas de progesterona, reage como na gravidez, interrompendo a menstruação. Os efeitos colaterais são semelhantes aos sintomas que ocorrem antes da menstruação, como retenção de água(inchaço) e, eventualmente, alteração de humor.
Cirurgia
As cirurgias feitas para retirar os sintomas são, em geral, a miomectomia, que é a retirada do(s) miomas(s) e a histerectomia, que é a retirada completa do útero. Para mulheres mais jovens que queiram manter a capacidade de engravidar, a miomectomia pode ser o procedimento da escolha.Razões psicológicas podem levar as mulheres a decidir não remover o útero.Uma vez que o útero ainda permanece intacto, existirá sempre a possibilidade de surgirem novos miomas. A histerectomia é, com freqüência, recomendada para mulheres mais velhas que já tenham constituído família ou não desejam ter filhos. A histerectomia pode ser realizada tanto por via vaginal como através do abdome, dependendo do que seu médico achar mais apropriado.
Terapia hormonal suplementar
Uma nova classe de medicamentos conhecida como análogos do LHRH é utilizada como auxílio no preparo de cirurgia de pacientes como miomas.Os análogos do LHRH provocam a quase completa interrupção da eliminação de estrógeno pelos ovários. O resultado disso é que os miomas que são dependentes dos esterógenos diminuem de tamanho, o que pode tornar a cirurgia mais simples e rápida. Pode também oferecer maior flexibilidade na escolha da data de realização do procedimento cirúrgico. Além do m,ais, com a interrupção da menstruação, as mulheres que apresentam sangramento muito intenso têm tempo para se fortalecer e melhorar da anemia, para que estejam em melhores condições para a cirurgia.como a cirurgia requer uma incisão menor após o uso do análogo do LHRH, há a probabilidade da redução da perda sangüínea, tornando o pós-operatório, mais tranqüilo e menos doloroso. Como os miomas voltam a aumentar de tamanho assim que se pára de usar o análogo LHRH, esses agentes não são indicados para uso em longo prazo, mas sim para uso antes da cirurgia. Os efeitos colaterais dos análogos do LHRH incluem sintomas da menopausa, como ondas de calor, sodorese noturna, ressecamento vaginal e perda de cálcio dos ossos, que na maior parte das vezes reversíveis.
NOVA TÉCNICA PERMITE DETERMINAR AGRESSIVIDADE DE CÂNCER DE PRÓSTATA
Nova técnica permite determinar agressividade de câncer de próstata
Cientistas holandeses descobriram uma nova técnica para determinar se um câncer de próstata é ou não agressivo, o que facilitará o tratamento da doença, publicou hoje o "British Journal of Cancer Research".
A equipe liderada por Jonas Nilsson, do centro médico da universidade VU de Amsterdã, defende que a chave do diagnóstico é analisar pequenas borbulhas de gordura que viajam na urina, já que contêm informação que provém diretamente do tumor.Estas microvesículas, chamadas exossomas, são encontradas na urina tanto de pessoas que sofrem de câncer como de indivíduos saudáveis, mas os cientistas creem que são excretadas em maiores quantidades por algumas células cancerígenas.Os exossomas contêm moléculas de ácido ribonucléico (RNA) que procedem diretamente do tumor e através das quais é possível determinar quais genes estão ativos em cada caso de câncer, o que permitiria diferenciar entre agressivo e latente, dizem os autores.Até agora, os especialistas tendiam a utilizar como referência para diagnosticar o tipo de câncer os níveis de proteínas produzidas por células cancerosas, como antígenos específicos da próstata.O novo enfoque se baseia mais em analisar o RNA, envolvido na produção de proteínas, para descobrir quais genes estão ativos."Esperamos que este enfoque inovador para estudar o câncer de próstata revele novos biomarcadores para tumores agressivos", disse Nilsson"O RNA derivado do tumor se preserva nestas cápsulas (exossomas) e nos permite ver a genética do câncer de cada indivíduo", afirmou.
A "cura" da fibromialgia Recentemente, foi veiculado, em programa de alcance nacional, um tratamento baseado nos princípios da medicina ortomolecular para a "cura da fibromialgia". O tratamento baseado em soros para "matar" os micro-organismos que causariam a fibromialgia, duraria três meses e custaria cinco mil reais. Associado a isso, um programa de musculação para transformar as fibras 2b em 2a.Tive a oportunidade de assistir à matéria e gostaria de fazer alguns comentários: 1) A medicina ortomolecular não é baseada em evidências científicas, e por esse motivo não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade médica. 2) Não existe nenhuma evidência científica que a fibromialgia é causada por micro-organismos. Isto é uma afirmação falsa. 3)A musculação pode ser útil na fibromialgia, mas não para a transformação de fibras musculares e sim por que toda a atividade física é importante no tratamento da fibromialgia. 4) Infelizmente não existe uma cura para a fibromialgia - a Medicina séria e científica não esconderia este fato do público, e sim trabalharia para ampliar o acesso a esse tratamento para todos os pacientes, inclusive pelo SUS e GRATUITAMENTE. Eduardo S. Paiva Reumatologista - Chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR

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O que é fibromialgia O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono . No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério. Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque acreditava-se que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular, daí a terminação “ite”. Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento. A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor. Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios ou produtos químicos orgânicos que possam influenciar na manifestação da dor, no sono e no humor. Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios e de substâncias que participam da transmissão da dor. Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção.
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