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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Endometriose: inimiga misteriosa

Inimiga misteriosa
O que é endometriose?
Por que a endometriose aparece?
Quais são os sintomas da endometriose?
Como diagnosticar a endometriose?
Como tratar a endometriose?
Práticas alternativas podem ajudar no tratamento da endometriose?
Onde buscar ajuda?


Se você nunca ouviu falar na doença, fique ligada. A endometriose, que já atinge uma em cada dez mulheres, é silenciosa e pode até acabar com o sonho da maternidade

O período menstrual sempre foi uma tortura para a paulistana Cássia Ribeiro, 37 anos. “Passava tão mal com as cólicas que não conseguia sair da cama. Cheguei a faltar muitas vezes no trabalho”, conta. Diante do desconforto, seu ginecologista investigou o problema e detectou a doença em estágio inicial. Já a paulistana Márcia Neves, 33 anos, nunca se queixou das dores mensais para o seu ginecologista. “Sentia uma dorzinha no primeiro dia da menstruação, mas achava normal”, lembra. Depois de várias tentativas fracassadas para engravidar, veio a surpresa: endometriose severa. Os órgãos internos de Márcia, como ovário, trompas e intestinos, estavam com aderência e com a funcionalidade comprometida.Assim como Cássia e Márcia, cerca de 6 milhões de brasileiras possuem o problema, que pode apresentar tanto dores alarmantes como ser silencioso. Segundo o professor Cláudio Crispi, especialista em endometriose e coordenador do Serviço de Endoscopia Ginecológica do Instituto Fernandez Figueira/Fiocrux, a doença é conhecida há muitos anos, mas a grande dificuldade sempre foi obter o diagnóstico correto. Normalmente, a mulher descobre o problema dez anos depois, já em estágio avançado. Esse é o maior drama, pois a pior consequência é a infertilidade, que muitas vezes acaba com o sonho da maternidade. Quer mais motivos para ficar atenta? Informe-se sobre o assunto e fique esperta aos sinais do seu corpo.

A praga do HPV

Não dá para bobear com esse vírus. Transmitido sexualmente é muito contagioso – oito em cada dez mulheres já tiveram, têm ou terão contato com ele. O perigo maior é que essa contaminação pode evoluir para o câncer no colo do útero. Prevenir é o melhor caminho para manter a sua saúde em dia

Enquete: Você usa preservativo?Ops não é bem assim!Pílula do dia seguinte
Todo ano, cerca de 230 mil mulheres morrem no mundo vítimas do câncer no colo do útero. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 18 mil novos casos serão diagnosticados em 2008. E, para o surgimento desse tipo de câncer, é necessário que a vítima tenha sido infectada pelo papiloma vírus humano, o famigerado HPV. Sim, ele é o vilão da história. Um vilão potente, uma vez que existem mais de 100 tipos, e silencioso, já que os mais perigosos não apresentam sintomas. Apesar dos números assustadores, mantenha a calma. Não é porque você recebeu um diagnóstico positivo que vai ter câncer uterino. Na verdade, aproximadamente 0,5% das mulheres contaminadas desenvolvem o tumor. “O HPV assusta porque origina o câncer. Mas, ao mesmo tempo, poucos casos evoluem até a doença, principalmente quando há acompanhamento médico”, afirma Neila Góis Speck, ginecologista e chefe do Ambulatório de Colposcopia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mesmo não evoluindo para o câncer, o HPV pode provocar verrugas que começam microscópicas, mas crescem a ponto de desfigurar a vagina, portanto devem ser tratadas com rapidez. A maioria das infecções por HPV é caracterizada como transitória. “Cerca de 90% dos casos são resolvidos sem maiores complicações”, diz Luisa Lina Villa, chefe do grupo de virologia e membro titular do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo. Prevenção é a solução Uma vez que a doença é transmitida sexualmente, ter relações com camisinha é, sem dúvida, a melhor forma de se cuidar. “O uso do preservativo reduz os riscos de contaminação em 80% dos casos. Mas a segurança não é total porque ele protege apenas dos vírus que estão no pênis e, às vezes, o HPV aparece na bolsa escrotal”, diz Neila. Contato manual e oral também podem provocar a contaminação, embora esses tipos de contágio sejam mais raros. O que os médicos percebem é que, na maioria das vezes, se adquire o HPV após dois ou três anos do início da vida sexual. Em muitos casos, o próprio organismo dá conta de eliminar o vírus. Outras vezes, ele pode ficar muitos anos sem se manifestar. Por isso, é importante fazer um acompanhamento ginecológico desde que se inicia a vida sexual. E a partir dos 30 anos é necessário redobrar os cuidados, pois o sistema imunológico começa a enfraquecer e o vírus causa lesões de maior gravidade no colo do útero.

Hormônios: aprenda a dominá-los

Eles regem a nossa vida e, em níveis normais, deixam a gente bonita, saudável e cheia de energia. Mas muita coisa interfere nesse equilíbrio. A dança dos hormônios pode fazer você ganhar peso (ou ter difi culdade em perdê-lo), causar inchaço, levar você à beira de um ataque de nervos e até aumentar a sua barriguinha. O corpo tem mecanismos para regular a produção dessas substâncias poderosas. Mas dormir mal, comer errado e viver estressada atrapalham tudo. Já um estilo de vida saudável dá uma superforça para que eles funcionem a todo o vapor e sempre a seu favor. Entenda e veja como transformá-los em seus aliados
por Gabriela Cupani foto Caio Melo

tiquetaque hormonal
Nosso organismo tem um tipo de relógio interno, que controla quando cada função deve acontecer ao longo do dia. É esse tiquetaque que nos deixa sonolentos à noite, avisa que está na hora de acordar pela manhã e faz a barriga roncar perto do almoço... Esses ponteiros internos também comandam a produção de cada hormônio
De manhã
É o pico da produção de cortisol, hormônio que controla a assimilação dos nutrientes, função essencial para garantir o pique no dia-a-dia. Sob efeito do stress, é acionado fora de hora, ultrapassando as doses normais. “E o problema é que vivemos em stress crônico”, lembra o endocrinologista Filippo Pedrinola.Em excesso: abre o apetite e aumenta os estoques de gordura porque estimula a produção de células gordurosas especialmente no abdômen. Também altera o metabolismo da insulina, outro hormônio engordativo (entenda melhor no quadro abaixo). Sinais da oscilação: rosto em forma de lua cheia, gordura nas “saboneteiras”, no tronco (com braços e pernas fi nas) e na barriga, onde surgem estrias arroxeadas.Como restabelecer o equilíbrio: invista em técnicas para administrar a tensão, como meditação, ioga e atividade física. Vegetais verde-escuros, carnes magras e grãos integrais, ricos em vitaminas do complexo B, equilibram o sistema nervoso, o que reduz o stress.
À noite
É durante o sono profundo que o organismo produz o hormônio do crescimento (GH), que infl ui muito na vitalidade. Entre outras funções, aumenta a massa muscular e preserva a musculatura, além de quebrar as moléculas de gordura para transformá-las em energia, o que ajuda a manter o peso. Se a produção está comprometida: há perda de massa magra e você vai engordar.Sinais da oscilação: ganho de peso e cansaço.Como restabelecer o equilíbrio: nada como uma boa noite de sono. Preste atenção à sua disposição pela manhã. Se acorda bem disposta, é de sinal que dormiu o necessário, mesmo que fuja das oito horas médias recomendadas. Ir para a cama antes das 23 horas também garante maior efi ciência do GH, já que esse hormônio entra em ação por volta da 1 hora da manhã.
Na hora das refeições
A insulina é especialmente acionada depois das refeição, pois é ela que empurra a glicose da comida para dentro das células, garantindo a energia necessária ao funcionamento de todo o organismo.Em excesso: causa uma sensação de fome mesmo quando se está bem alimentado. Quando há muita insulina na circulação, cai o nível de açúcar no sangue, levando a um ciclo vicioso de comer demais. Também facilita o estoque de gordura, pois também estimula a produção de células gordurosas.Como restabelecer o equilíbrio: evite os jejuns prolongados (coma a cada três horas). Ficar muito tempo sem comer leva a picos de hipo e hiperglicemia, disparando a produção de insulina. Para manter a insulina sob controle, reduza o consumo de carboidratos refi nados (doces, pães, bolos, biscoitos e macarrão feitos com farinha branca) e coma mais alimentos ricos em fi bras solúveis (maçã, aveia e feijão), que fazem o corpo absorver mais devagar o açúcar, segurando o apetite.