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domingo, 7 de março de 2010

Osteoporose ameaça saúde feminina

Olhe só que incrível: a chance de uma mulher morrer por uma fratura no quadril, a mais comum na osteoporose, é maior do que por câncer de mama. Mas, se você perguntar a qualquer mulher que doença que ela escolheria para adquirir, certamente seria a osteoporose. Geralmente, as mortes pela fratura de fêmur ocorrem nos seis meses seguintes à queda, em decorrência de trombose, embolia pulmonar, pneumonia e infecções urinárias.

A verdade é que as pessoas só começam a se preocupar com osteoporose quando a idade chega, o que é um erro. Essa é uma doença em que a prevenção começa ainda na infância. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma em cada quatro mulheres depois da menopausa tem osteoporose. A incidência entre homens após os 50 anos de idade é de um em oito.

A diferença se dá porque a redução da massa óssea masculina começa aos 40 anos e acontece muito lentamente. No caso das mulheres o pico de massa óssea se dá aos 16 anos e permanece estável até os 30. 

A partir dessa idade, quem tem tendência à doença pode começar a perder 1% de massa ao ano até a menopausa, quando ocorre uma queda abrupta de 5% a 6%. O estrago aparece quando a perda total ultrapassa os 25%, comprometendo a resistência óssea e podendo então surgir as fraturas - tarde demais para uma solução.


A genética tem uma influência grande na saúde dos ossos, mas o trabalho de prevenção pode diminuir os futuros prejuízos. Além de uma alimentação rica em cálcio, possuir bons hábitos podem fazer toda a diferença. Há estudos mostrando que o café em excesso (quatro xícaras por dia) está associado a um aumento da fragilidade, porque a cafeína aumenta a destruição óssea.

Cigarro deve ser abolido: Ele altera a circulação e destrói os discos verticais da coluna. Também não adianta tomar litros de leite, sem controlar o sal. O consumo máximo deve ser de 2g diários (menos de meia colher de chá). O excesso provoca a eliminação do cálcio pela urina. E aqui vão mais dicas para saúde dos seus ossos: atividades aeróbicas e de fortalecimento muscular e sol com moderação (30 minutos até as 10h ou depois das 16h ). A exposição solar ajuda o organismo a produzir vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio. A partir dos 40 anos de idade, é importante fazer exames de densitometria anuais, para detectar alterações na massa óssea.

Quanto mais cedo os fatores de risco forem diagnosticados esses problemas, melhor serão os resultados da prevenção e dos tratamentos.

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