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domingo, 7 de março de 2010

Menstruação sinaliza quando algo vai mal no seu organismo

Sua menstruação marca presença sempre no mesmo dia de cada mês? Ou é do tipo irregular, que passa meses sem dar sinal e reaparece como se nada tivesse acontecido? Reparar no seu ciclo menstrual é importante, mas nem sempre é preciso se preocupar. De acordo com o ginecologista da Unifesp, Cláudio Bonduki, cada mulher tem um padrão menstrual, que inclui: variação de intervalo entre um sangramento e outro, intensidade e duração do fluxo.O alarme só apita quando algum fator destoa do padrão que acompanha a mulher desde as primeiras menstruações. Quando uma destas características sai do normal pode ser sinal de alguma alteração hormonal , orgânica ou, até mesmo, funcional , diz Cláudio.

O especialista afirma ainda que, quando as mudanças são notadas em apenas um ciclo, isso pouco quer dizer. É natural haver mudanças em um ou dois ciclos, é natural , garante.

Fluxo muito intenso ou com maior duração: quando esta alteração entra em cena, pode ser indício da presença de um mioma. O ginecologista esclarece que mioma trata-se de um tumor benigno, do tecido que forma a parede do útero. O problema chega a atingir de 30 a 40% das mulheres , diz Cláudio.

Cólicas fortes demais: a intensidade e duração das cólicas também variam entre as mulheres, conforme Bonduki. O especialista alerta que, quando o incômodo aumenta muito ou os analgésicos comumente usados nessa fase perdem sua eficácia, também podem indicar um mioma.

Corrimento excessivo: segundo o especialista, é natural as mulheres apresentarem uma secreção fisiológica. Também é normal o aumento deste muco depois da ovulação, fase que antecede a menstruação. O alarde surge quando mudanças são notadas na quantidade e odor do muco. Além destas alterações, a coceira pode ser outro indício de algum processo infeccioso , ressalta Cláudio.

Ciclo irregular: as datas irregulares da menstruação são as que somam mais possíveis causas. Entre os problemas, Cláudio lista distúrbios hormonais, orgânicos (quando o problema atinge órgãos como útero ou ovário), ou ainda, funcionais. Estes últimos, de acordo com o ginecologista, são caracterizados por mudanças na rotina, alterações de clima ou ainda por fatores emocionais.

Medidas que estão ao seu alcance
Ao falar de fatores externos que influenciam no ciclo menstrual, o especialista da Unifesp ressalta que a alimentação está relacionada com os sintomas da TPM e com as cólicas, não especificamente com o fluxo. Ele afirma que alimentos ricos em carboidratos e gorduras, e pobres em fibras, intensificam os incômodos. O conselho, portanto, é seguir uma alimentação regrada, especialmente no período pré-menstrual.

Segundo Cláudio Bonduki, a intensidade do fluxo pode ser diminuída com o uso de contraceptivos. O efeito hormonal da pílula diminui o fluxo , explica. Medicamentos antiinflamatórios também são capazes de deixar o fluxo menos intenso, devido a um tipo de ação no organismo. Nos dois casos, vale lembrar, é preciso uma orientação médica, após a análise do caso.

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