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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bebês e crianças com Pneumonia

O que é pneumonia.

Causas e cura da pneumonia em crianças e bebês. A pneumonia infantil é uma infecção ou inflamação aguda do pulmão. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos. O início da pneumonia viral se caracteriza por um quadro prévio de catarro nas vias superiores, com rinite, febre ou febrícula, aparecendo posteriormente o compromisso da via respiratória inferior com dificuldade respiratória e aumento da frequência respiratória.

Por outro lado, a pneumonia bacteriana se caracteriza por um início repentino com febre, dificuldade respiratória, dor torácica. Os germes variam segundo a idade do paciente. Não é o mesmo a pneumonia em uma criança de 2 meses que em uma adolescente.

A maioria das pneumonias causa febre, tosse com secreção (tossir com muco), falta de ar e fadiga. Nos pacientes mais velhos, a fadiga ou a confusão mental podem ser os únicos sintomas ou os mais importantes. Nas pneumonias atípicas e virais, uma tosse seca, sem muco, é mais comum.


Sintomas e causas da pneumonia em crianças e bebês


A maioria dos casos são de causa infecciosa. Os microorganismos mais comuns são os vírus respiratórios entre os que se destaca o Adenovírus (mais grave). Por sua vez, existem outras causas infecciosas como as bacterianas menos frequentes mas podem ser mais graves. A pneumonia causada pelo streptococcus pneumoniae é a pneumonia bacteriana mais comum. Em geral, os pacientes com pneumonia bacteriana apresentam uma doença subjacente crônica ou aguda, que compromete as defesas do hospedeiro e é mais comum e mais presente durante os meses de inverno, nas zonas temperadas e entre indivíduos da população da idade de 15 a 45 anos.

Existem outros microorganismos que também provocam a pneumonia bacteriana, porém com freqüência bem menor; entre eles incluem-se a Klebsiella pneumoniae, Staphyloccus aureus, Haemophilus influenzae, Legionella peumophila. Pode ocorrer como uma forma lobar ou broncopneumônica.

Outro tipo de pneumonia são as denominadas Pneumonias Atípicas (produzidas por Hycoplasmas) que pode apresentar-se em aproximadamente 30% das crianças maiores de 5 anos.

Tratamento da pneumonia em crianças e bebês

Recomenda-se uma boa hidratação do paciente, o uso de nebulizadores (com ou sem gotas, dependendo da presença de obstrução bronquial), uso de determinados antibióticos que se devem ajustar tanto na dose como na idade para sua escolha. O uso de antitussígenos não é recomendado, já que podem cortar o reflexo de defesa que dá a tosse e piorar o estado do paciente (atenção com isso), pois ao não tossir, não se eliminam as secreções, ficando retidas e produzindo um fator a mais para piorar a saúde do paciente. Deixe nas mãos do profissional a escolha do antibiótico a ser utilizado, e não automedique um suposto processo pulmonar.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O que é sinusite

ATENÇÃO

Sinusite significa que os seios da face (seios paranasais) estão infectados ou inflamados

Os seios paranasais são cavidades de ar que se desenvolvem nos ossos da face e se abrem dentro do nariz.

Tais cavidades servem para a troca livre de ar e muco, e cada qual junta-se com as passagens nasais com um membrana mucosa envoltória.

Desta forma, qualquer coisa que cause o inchaço dentro do nariz, como reação alérgica, infecção, etc, pode afetar os seios paranasais.

O ar aprisionado dentro do seio paranasal bloqueado, juntamente com pus e outras secreções, pode causar pressão na parede dessas cavidades.

O resultado algumas vezes é dor intensa. De forma simular, quando o ar é impedido de entrar nos seios paranasais por causa de membrana inchada, o vácuo criado também pode causar dor. A sinusite geralmente é dividida em aguda, que dura 4 semanas ou menos, subaguda, que dura entre 4 e 8 semanas, crônica, que dura mais de 8 semanas e pode perdurar por meses ou até anos, e recorrente, que são vários ataques de sinusite aguda durante um ano.

1. Algumas causas da sinusite aguda

A maioria dos casos de sinusite aguda começa com um resfriado comum, o qual é causado por vírus. Esses resfriados não causam os sintomas da sinusite, porém podem inflamar os seios paranasais. Tanto o resfriado como a inflamação dos seios paranasais geralmente desaparecem sem tratamento em 2 semanas. Isso pode explicar porque ter resfriado aumenta a probabilidade de desenvolver sinusite.


Por exemplo, seu nariz reage à invasão de vírus que causam infecções, como gripes e resfriados, produzindo muco e enviando células sanguíneas brancas para o revestimento do nariz, o que congestiona e incha as passagens nasais. Quando esse inchaço envolve as membranas mucosas dos seios paranasais, ar e muco são presos, o que dá condições boas para multiplicação de bactérias. A maioria das pessoas saudáveis hospeda bactérias, como a Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae, no trato respiratório superior sem acarretar problemas até que as defesas do corpo fiquem fracas, ou os seios paranasais fiquem bloqueados por resfriado ou outra infecção viral. Quando isso ocorre, a bactéria que vive no nariz ou garganta sem causar problemas pode se multiplicar e invadir os seios paranasais causando sinusite aguda.

Algumas vezes infecções por fungos podem causar sinusite aguda. Embora fungos sejam abundantes no ambiente, geralmente são inofensivos a pessoas saudáveis porque o corpo humano tem resistência natural a eles. Porém, alguns fungos podem causar doenças sérias em pessoas cujo sistema imunológico não esteja funcionando bem. Algumas pessoas com sinusite por fungo têm reação alérgica a fungos.


Inflamação crônica das passagens nasais também pode ocasionar sinusite. Se a pessoa tem rinite alérgica pode desenvolver episódios de sinusite aguda. Rinite vasomotora, causada pela umidade, ar frio, álcool, perfumes e outras condições ambientais, também pode ser complicada pela sinusite.



A sinusite aguda é bem mais comum em algumas pessoas. Por exemplo, sinusite ocorre mais freqüentemente em pessoas que têm o sistema imunológico enfraquecido e aquelas com anormalidade na secreção ou movimentação do muco (como as que têm fibrose cística).


2. Causas da sinusite crônica

Pode ser difícil determinar as causas da sinusite crônica, a qual é uma doença inflamatória que geralmente ocorre em pessoas com asma. Pessoas com alergia a alérgenos presentes no ar, como poeira, mofo e pólen, podem desenvolver sinusite crônica. Reação alérgica a certos fungos pode ser responsável por alguns casos de sinusite crônica. Pessoas com susceptibilidade a sinusite crônica podem ser afetada por clima úmido e poluentes no ar. Se a pessoa tem doença ou anormalidade no sistema imunológico, pode desenvolver sinusite crônica com episódios freqüentes de sinusite aguda devido às infecções.

3. Sintomas da sinusite

A localização da dor depende de qual seio foi afetado:
* Dor de cabeça quando acorda de manhã é típica de sinusite.
* Dor quando a parte frontal da face, acima dos seios paranasais, é tocada pode significar que os seios paranasais frontais estão inflamados.

* Infecção nos seio maxilar pode ocasionar dor na mandíbula superior e dente.
* Sinusite etmoidal é perto dos dutos lacrimais na canto dos olhos. Desta forma, a inflamação dessas cavidades geralmente causa inchaço das pálpebras e tecidos ao redor dos olhos, assim como dor entre os olhos. Inflamação etmoidal também pode causar áreas sensíveis ao toque nos lados do nariz, perda de olfato e nariz entupido.
* Sinusite esfenoidal pode causar dor no ouvido, pescoço e dor profunda no topo da cabeça.
Entretanto, muitas pessoas com sinusite têm dor em vários locais e seus sintomas não determinam claramente qual seio está inflamado.


Outros sintomas de sinusite podem incluir:


* Febre.
* Fraqueza.
* Cansaço.
* Tosse.
* Rinite ou congestão nasal.

Adicionalmente, a drenagem do muco pode causar ferida na garganta e também irritar as membranas que revestem a laringe. Entretanto, nem todos com esses sintomas têm sinusite.

Em raras ocasiões a sinusite aguda pode resultar em infecção cerebral ou outras complicações sérias.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dismenorréia - (Cólica menstrual)

A dismenorréia, também conhecida como cólica menstrual, é um problema ginecológico que afeta cerca de 50% das mulheres em idade fértil, ou seja, que ainda menstruam.
Características da dor
A dor típica da dismenorréia é a cólica, que geralmente tem início poucas horas antes ou logo após o começo do período menstrual.
Localiza-se freqüentemente no baixo-ventre (abaixo do umbigo e acima do púbis), e a região torna-se dolorosa à apalpação.













Quando não tratada, a cólicamenstrual pode durar doisou três dias (48 a 72 horas).




Sintomas e Outras Manifestações Clínicas Associadas
Além da dor em cólica, que pode ser intensa, a dismenorréia pode evoluir com outros sintomas e manifestações associadas:
náuseas
diarréia
vômitos
dor nas costas (região lombossacra) com irradiação para as coxas
fadiga
nervosismo
vertigem
dor de cabeça (cefaléia)
desmaio (síncope) – ocorrência rara
Na dismenorréia primária, a dor pode ser intensa e geralmente sob a forma de cólica localizada no baixo-ventre (abdome inferior).

O que é Lombalgia?

A lombalgia é a dor que ocorre nas regiões lombares inferiores, lombossacrais ou sacroilíacas da coluna lombar. Ela pode ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou ambas as nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo ciático (dor ciática).



Quem pode ter Lombalgia?

A lombalgia é um problema extremamente comum, que afeta mais pessoas do que qualquer outra afecção, à exceção do resfriado comum. Entre 65% e 80% da população mundial desenvolve dorsalgia em alguma etapa de suas vidas, mas a maioria dos episódios não é incapacitante. Mais da metade de todos os pacientes com dorsalgia melhora após 1 semana; 90% apresentam melhora após 8 semanas; e os restantes 7% a 10 % continuam apresentando sintomas por mais de 6 meses.
Como se manifesta a Lombalgia?
Há muitas causas diferentes para o desenvolvimento da lombalgia: cerca de 90% dos pacientes com dorsalgia desenvolvem dor decorrente de uso excessivo das estruturas dorsais (resultando em entorses e distensões), da dformidade da estrutura anatômica normal ou de trauma; os outros 10% dos adultos apresentam dorsalgia atribuível a uma doença sistêmica. Mais de 70 dessas doenças foram identificadas.
Uma vez que a maioria dos casos de dorsalgia é aulto-limitada, o diagnóstico por imagem raramente é necessário. Um cuidadoso levantamento do histórico do paciente é a ferramenta diagnóstica mais importante. Os fatores que levam ao início da dor, bem como a natureza e a duração da dor, propiciam importantes pistas para a busca da provável causa.
A dorsalgia pode ser influenciada por deficiência ou má qualidade crônicas do sono, fadiga, falta de exercícios e fatores psicossociais. A percepção e o relato da dor pelo paciente e o grau resultante de disfunção e incapacidade são dependentes desses fatores, assim como resposta do paciente ao tratamento.

A lombalgia também pode ser causada por esforços repetitivos, excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, erro postural, posição não ergonômica no trabalho (essa é a causa mais freqüente para a torção e distenção dos músculos e ligamentos que causam a lombalgia), osteoartrose da coluna; osteofitose (bico de papagaio) e osteoporose (que são causas também realcionadas a idade. Pois, com o passar do tempo, as articulações da coluna vão se desgastando, podendo levar à degeneração dos discos intervertebrais - hérnia de disco).
Como pode ser o tratamento da Lombalgia?
Nenhuma forma isolada de tratamento é eficaz para todas as formas de dorsalgia. Quando a dor é causada por uma doença sistêmica, o tratamento deve ser direcionado ao problema subjacente; entretanto, na grande maioria dos casos, os pacientes apresentam dorsalgia em virtude de um problema mecânico que não pode ser identificado.
Um painel de especialistas reunidos pela agência de Política e Pesquisa de Cuidados da Saúde (Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA) divulgou diretrizes para o tratamento da dorsalgia em 1994, que incluíram:

¨ Repouso no leito não superior a 4 dias com passeios tão logo seja tolerado;
¨ Alívio da dor com analgésicos ou AINEs vendidos sem prescrição médica;
¨ Exercício aeróbico leve durante as primeiras 2 semanas de tratamento, seguido por exercícios musculares do tronco:
¨ Retorno às atividades profissionais e de recreação usuais tão logo seja possível.

Essas diretrizes levam em consideração o histórico natural da lombalgia que está associado à melhora sintomátia na grande maioria dos pacientes após 2 meses do início dos sintomas.
O tratamento da lombalgia crônica é direcionado ao alívio das causas e pode incluir perda de peso, exercícios para melhorar o tono e a resistência musculares e melhora da postura. Os analgésicos podem ser utilizados para aliviar a dor, porém o uso crônico de narcóticos opióides deve ser evitado. A injeção nos tecidos moles com corticosteróides e anestésicos locais pode propiciar alívio da lombalgia crônica associada a síndrome miofacial ou fibromialgia. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a dor intratável ou a dor conseqüente a anormalidades estruturais.

Os analgésicos, os AINEs convencionais, os coxibs, os relaxantes musculares e os antidepressivos têm sido utilizados no tratamento da lombalgia aguda e crônica. Os AINEs convencionais e os coxibs são conhecidos por sua eficácia e podem ser administrados durante 2 a 4 semanas como um estudo terapêutico, período que pode ser seguido por períodos mais longos de tratamento, se for necessário para uso de AINEs convencionais ou coxibs eficazes e bem tolerados.

O tratamento com AINEs convencionais ou coxibs deve geralmente ser continuado, embora o paciente aumente a atividade física e recupere a confiança, e é descontinuado quando o paciente volta ao trabalho e retoma as atividades normais. Alguns pacientes com lombalgia crônica podem requerer tratamento com AINEs convencionais ou coxibs durante períodos prolongados de tempo. Esses medicamentos são usados freqüentemente mais como suporte aos esforços do paciente para ser fisicamente ativo do que para o alívio da dor. Embora os pacientes com lombalgia crônica possam não obter o completo desaparecimento da dor, eles devem ser encorajados a ser tão fisicamente ativos quanto possível.